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Um paraíso do surfe em Florianópolis?

Se você é daqueles que curte uma boa onda e valoriza a natureza, a Praia do Moçambique, em Florianópolis, vai conquistar seu coração! Conhecida por ser a maior praia da ilha, com impressionantes 12,5 quilômetros de extensão, o “Moçamba” (para os íntimos) está prestes a dar um passo gigante: se tornar a primeira Reserva Nacional de Surfe do Brasil. Já imaginou que privilégio?

O que faz da praia do Moçambique um pico tão especial?

Vamos lá, quem já deu um pulo no Moçambique sabe que a vibe do lugar é diferente. As ondas, que podem chegar a mais de 3 metros (ou 12 pés, para os surfistas de carteirinha), são constantes o ano todo. E o melhor? Elas rolam num cenário praticamente intocado, cercado pela natureza exuberante do Parque Estadual do Rio Vermelho e da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Benzadeus, heim!

Além disso, o Moçambique tem história no surfe! Desde os anos 90, quando o acesso à praia melhorou com a construção da SC-406, o lugar virou ponto de encontro para surfistas de todas as partes. Com a fundação da Associação de Surfe do Moçambique (ASM) em 2003, a praia passou a sediar campeonatos e, claro, a reunir cada vez mais apaixonados pelo esporte.

A corrida pela nomeação de Reserva Nacional de Surfe

A Praia do Moçambique não está sozinha nessa disputa, mas lidera com folga entre as cinco candidatas que estão sendo avaliadas pelo Instituto Aprender Ecologia. O resultado sai no dia 31 de agosto, e a expectativa está a mil!

Mas o que significa, na prática, virar uma Reserva Nacional de Surfe? Basicamente, isso reconheceria oficialmente o Moçambique como um destino icônico para o esporte, ao mesmo tempo em que protegeria o ambiente e fomentaria o desenvolvimento sustentável. Isso é música para os ouvidos de qualquer um que ama a natureza e o surfe.

Mas e os benefícios?

Se a praia se tornar reserva, não é só a galera do surfe que sai ganhando. O objetivo é que o local continue sendo um ponto de encontro para diferentes atividades, como a pesca e o banho de mar, mas com um cuidado especial na preservação do ambiente. E mais: isso fortalece a economia local de forma sustentável, garantindo que o Moçambique continue lindo e potente para as próximas gerações.

Outro ponto chave é a proteção contra a especulação imobiliária. Afinal, manter a essência do lugar é interesse de toda a comunidade. Como bem disse Márcio Mortari, biólogo e defensor da causa: “A combinação de ondas consistentes e um ambiente natural preservado faz da praia um ponto de encontro de surfistas”. E vamos combinar, queremos que continue assim, né?

Então, se você ainda não conhece o Moçambique, tá mais que na hora de colocar essa praia na sua lista de lugares para visitar. E se já conhece, que tal fazer uma visita e sentir de perto a energia desse lugar que está prestes a fazer história no cenário do surfe brasileiro? 

Torcemos juntos para que o Moçambique conquiste essa merecida nomeação e se torne oficialmente uma Reserva Nacional de Surfe. Lembrou de algum amigo surfista ou amante da natureza enquanto lia? Compartilha esse post e espalhe a notícia! 

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