
O que assusta mais: uma viagem sozinha ou a maternidade?
Quando descobri que estava grávida, foi um choque daqueles. Você deve imaginar, não é mesmo? Logo eu, que vivo solta por aí, cada hora em um canto, viajando e completamente apaixonada pela liberdade. É… a maternidade não estava nos meus planos imediatos e, de repente, me vi diante de um mar de incertezas e emoções conflitantes. Eu lembro claramente do momento em que o teste deu positivo; um misto de medo e dúvida tomou conta de mim.
É incrível como a vida pode mudar em um instante, e como nossos planos podem ser virados de cabeça para baixo sem aviso prévio. Em um desses momentos de introspecção, me peguei pensando: “Poxa, olha o quanto de coisa que já fiz? Já saí por aí viajando sozinha, por que não vou dar conta da maternidade?”
Viajar sozinha, querendo ou não, é um ato de coragem. Não importa se é a primeira ou a décima vez, sempre há um frio na barriga. O medo do desconhecido, de se perder, de enfrentar situações difíceis sem ter com quem contar, tudo isso pode ser assustador.

Mas, ao mesmo tempo, é uma experiência extremamente libertadora. Você se conhece melhor, faz o que dá na telha, descobre suas forças e, muitas vezes, se surpreende com sua própria capacidade de lidar com os desafios.
Quando eu fiz minha primeira viagem sozinha, me senti um pouco insegura. Mas só fui! E benzadeus, foi uma das melhores decisões da minha vida. Conheci pessoas incríveis, vivi momentos únicos e voltei com uma bagagem cheia de histórias e aprendizados.
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Agora, a maternidade… Ah, esse desafio está sendo totalmente diferente. Desde o momento em que descobri que estava grávida, uma avalanche de sentimentos tomou conta de mim. “Eu não sei cuidar nem de mim, será que vou dar conta? E se eu não souber o que fazer? Será que vou ter que abrir mão de tudo? Preciso voltar para perto da minha família?”. E por aí vai… Você nem imagina quantas perguntas me fiz durante todo esse período. Mas é aquela velha história… tudo que é novo assusta.
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E mesmo que ainda não tenha passado por todas as experiências, porque cada etapa da gestação traz novos desafios, já entendi que ser mãe é aprender a cada dia. Não tem manual, não tem curso que prepare totalmente. É um amor que cresce a cada chute, a cada ultrassom, e também uma responsabilidade que às vezes parece esmagadora.

Porém, percebi que viajar sozinha e ser mãe têm pontos em comum. Ambas as experiências exigem coragem, adaptação e uma dose de autoconfiança. A diferença está no nível de responsabilidade. Na viagem, se algo der errado, na maioria das vezes, só você será afetada.
Na maternidade, cada decisão impacta a vida de outro ser humano. Isso, sem dúvida, eleva o medo a outro patamar. Mas, vamos combinar, também eleva o amor e a satisfação. É um medo bom, que te impulsiona a ser melhor, a aprender e a se doar de uma forma que você nunca imaginou ser capaz.
E afinal, o que é mais assustador? A resposta é: depende. Para algumas pessoas, a ideia de viajar sozinha pode ser mais assustadora. Para outras, a maternidade é que dá aquele frio na espinha. E está tudo bem. Cada um tem seu tempo, seus limites e suas formas de lidar com os medos.
Já por aqui, você deve imaginar o que me traz mais insegurança, né?! Mas hoje, depois de dar um passinho de cada vez e entender todo esse momento, cheguei a conclusão de que tanto uma viagem quanto a maternidade são transformadores. E, no fim, o que mais importa é a trajetória, é viver intensamente, seja conhecendo o mundo sozinha ou cuidando de um pequeno universo em casa.
E agora vocês já sabem, né?! A meta é juntar esses dois desafios. E aí, quem vem comigo? Já corre para o instagram para acompanhar tudo bem de pertinho.


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